O AMOR!

14-11-2011 23:13

 

Esta semana pensando nas poesias que escrevo e nos comentários que recebo neste site, me ocorreu uma pergunta: Porque falamos tanto em amor, romantismo, carinhos se as pessoas estão cada vez mais tão carentes? Parece contraditório, porém, a resposta é justamente a falta de amor! Mas, quando falo de amor não me refiro somente ao amor dos amantes, dos apaixonados...! Trato antes, da sensibilidade humana em geral! Se existem tantas pessoas românticas, porque as pessoas se sentem e são de fato tão sós? Todos nós somos capazes de buscarmos, conquistarmos e lutarmos por um grande amor! Ao mesmo tempo em que somos capazes de fechar os olhos para pessoas que precisam de um ombro amigo, de uma boa conversa, de apenas um pouco de atenção! Quem de nós não tem um amigo, um vizinho solitário com problemas e muitas vezes durante uma conversa sequer prestamos atenção ao que ele fala? Estamos tão preocupados em falar de nossos problemas, de um novo amor, de uma festa, que não temos tempo para ouvi-los! Quantas vezes já não ouvimos alguém dizer: “De problemas, bastam os meus!?” Apartir destes questionamentos resolvi escrever um pouco sobre cada um de nossos sentimentos e começarei pelo maior deles, o Amor!

“Sentimento que predispõe alguém a desejar o bem de outrem, ou de alguma coisa.” Este é um dos muito significados que encontramos no Aurélio. Entendo que desejar o bem de alguém abre um leque de opções e não tão somente a atração física, àquela posse dilacerante que nos leva ao ciúme, ao ódio e muitas vezes à perda do amor próprio e pior da liberdade total. O amor deveria nos levar á solidariedade, compreensão, carinho, zelo e muito mais, porém, a visão que temos desta palavra nos impede de vivermos tantas outras emoções e nos fixamos apenas no lado sexual que nos leva a devaneios de romances perfeitos, numa busca frenética e ilusória do ser que nos completa, conduzindo-nos à felicidade plena. Deixamos de perceber que isto também pode nos levar à sua face “obscura” e redundar em caminhos opostos. Esquecemos de exercitá-lo com nossos familiares, amigos, vizinhos, colegas de trabalho. Por vezes, passamos por alguém e não somos capazes de cumprimentá-lo com um “Bom dia!”. Que espécie de amor é este que nutrimos? Quais sentimentos carregamos conosco no dia-dia? Que imagem passamos às pessoas que nos cercam? Por que será que nos sentimos sós em dados momentos?

Esta será uma página para reflexão nesta questão e apartir de hoje estarei postando semanalmente artigos sobre todos os sentimentos que envolvem o amor e aceito sugestões através do email do site. Abraços e até a próxima!

Gérson Prado