A Amante!
A Amante!
Vivo a lembrar do nosso último encontro
Renascer das migalhas de amor, que me dás
Com o certo e o errado, me defronto
Sempre estou em seus braços, quando digo que não quero mais!
Distante dos teus lábios, crio coragem
Multiplico meus planos de te deixar
Perto, me aflora o instinto selvagem
Estou pronta para te amar!
Culpo-me por minha fraqueza
Amaldiçôo a quem te tem
Engulo a minha tristeza
Quando ao meu encontro, você vem!
Sou tua, mesmo que não queira
Estou presa a este amar
Não sou única e não sei se sou primeira
Imagino se porás outra em meu lugar!
Ainda assim, te quero aqui
Sofro quando estás distante
Não ligo, pois, já assumi
Em tua vida, meu papel é de amante!
Quando estás comigo, te vejo feliz
Ama-me quando e do jeito que quer
Espero que este amor tenha criado raiz
E sonho com o dia, em que serei eu sua mulher!
Gérson Prado